
Cada vez mais, o cinema mundial tem incorporado histórias reais e transformado-as em obras primas. Somente no ano passado, a lista inclui clássicos como Preciosa e Sonhos Possíveis, que em breve comentarei. Nesta semana, me ocupo de uma comédia literalmente deliciosa: Julie e Julia, estrelado por Meryl Streep.
O filme narra a trajetória de Julia Child e Julie Powell e de como suas vidas se cruzaram de forma inusitada, através da culinária. A primeira cena mostra Julia, no final dos anos 40, degustando um peixe, sua primeira refeição ao desembarcar na França. É aí que começa sua aventura com pratos, especiarias, pois até então esta americana mal sabia fritar um ovo.
Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, décadas depois, Julie (interpretada por Amy Adams) enfrenta os dramas de uma vida pacata, com um emprego monótono, embora não possa reclamar do marido, que, inclusive é quem apresenta a ela uma interessante saída: Ela sempre gostara de escrever, embora nunca tivesse terminado algo. Então, por que não escrever sobre o livro de outra pessoa?
Com o livro de Julia sobre o colo, o desafio estava lançado. Ela teria um ano, ou seja, 365 dias, para fazer as 524 receitas do livro e escrever sobre a experiência num blog batizado de Julie/Julia Project - na vida real inaugurado em 2003.
Escrito e dirigido por Nora Ephron, o mérito do filme está nas vidas entrelaçadas das personagens. Não se conhecem, vivem culturas distintas, épocas diferentes, mas principalmente Julie tem a vida modificada pelo livro. O filme intercala a vida de Julia, na França, a descoberta do que ela realmente gostava de fazer na vida, comer e cozinhar e os percalços iniciais até chegar ao sucesso do blog de Julie, nos Estados Unidos.
Para transformar em filme, a diretora utilizou as histórias de dois livros: A parte de Julia foi inspirada no livro de memórias My Life in France e a de Julie no livro Julie & Julia, que começou como o blog, que logo acumulava milhares de fãs, inclusive de editoras americanas, que resolveram publicar a história.
Engraçadíssimo, o filme não atrai um público específico, como poderia parecer. De donas de casa a marmanjos, é provável que todos se empolguem com a narrativa.
Aliás, a atuação de Meryl Streep, como não poderia deixar de ser, nos convence em todos os sentidos. Se procurarmos no Youtube, é possível assistir alguns episódios de The French Chef, programa de culinária da década de 60 apresentado pela Julia Child real, e então estabelecer um comparativo entre a realidade e a ficção, ou seja, entre Julia e Meryl.
Vale a pena assistir... Dá água na boca! Play e ótimo filme!
O filme narra a trajetória de Julia Child e Julie Powell e de como suas vidas se cruzaram de forma inusitada, através da culinária. A primeira cena mostra Julia, no final dos anos 40, degustando um peixe, sua primeira refeição ao desembarcar na França. É aí que começa sua aventura com pratos, especiarias, pois até então esta americana mal sabia fritar um ovo.
Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, décadas depois, Julie (interpretada por Amy Adams) enfrenta os dramas de uma vida pacata, com um emprego monótono, embora não possa reclamar do marido, que, inclusive é quem apresenta a ela uma interessante saída: Ela sempre gostara de escrever, embora nunca tivesse terminado algo. Então, por que não escrever sobre o livro de outra pessoa?
Com o livro de Julia sobre o colo, o desafio estava lançado. Ela teria um ano, ou seja, 365 dias, para fazer as 524 receitas do livro e escrever sobre a experiência num blog batizado de Julie/Julia Project - na vida real inaugurado em 2003.
Escrito e dirigido por Nora Ephron, o mérito do filme está nas vidas entrelaçadas das personagens. Não se conhecem, vivem culturas distintas, épocas diferentes, mas principalmente Julie tem a vida modificada pelo livro. O filme intercala a vida de Julia, na França, a descoberta do que ela realmente gostava de fazer na vida, comer e cozinhar e os percalços iniciais até chegar ao sucesso do blog de Julie, nos Estados Unidos.
Para transformar em filme, a diretora utilizou as histórias de dois livros: A parte de Julia foi inspirada no livro de memórias My Life in France e a de Julie no livro Julie & Julia, que começou como o blog, que logo acumulava milhares de fãs, inclusive de editoras americanas, que resolveram publicar a história.
Engraçadíssimo, o filme não atrai um público específico, como poderia parecer. De donas de casa a marmanjos, é provável que todos se empolguem com a narrativa.
Aliás, a atuação de Meryl Streep, como não poderia deixar de ser, nos convence em todos os sentidos. Se procurarmos no Youtube, é possível assistir alguns episódios de The French Chef, programa de culinária da década de 60 apresentado pela Julia Child real, e então estabelecer um comparativo entre a realidade e a ficção, ou seja, entre Julia e Meryl.
Vale a pena assistir... Dá água na boca! Play e ótimo filme!
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