quinta-feira, 17 de junho de 2010

O Diário de Bridget Jones





17 de junho de 2010.



Uma barra de chocolate: 1200 calorias; ½ Lazanha: 800 calorias; Um pé na bunda; Seis cigarros. Resultado do dia: Péssimo.


Para Bridget Jones, esse não é um dos piores resultados. Além disso, o registro na agenda sempre contém um pouco de exagero, o que faz com seja um personagem ainda mais engraçado.


O Diário de Bridget Jones era livro e há alguns anos foi transformado em filme e tanto o primeiro quanto o segundo “Bridget Jones no Limite da Razão” são dois manuais femininos.


Mulheres, assistam e/ou leiam para saberem que não são as únicas a enxergar elefantes no espelho e se sentirem a pior criatura da face da terra. Homens, assistam para entender temas como TPM, gordura localizada e príncipe encantando.


O livro foi escrito por Helen Fielding e conta a história de uma excepcional garota comum. Isso mesmo: Bridget é excepcional porque é única, como toda mulher, e, ao mesmo tempo, com todas as paranóias e atitudes comuns, como toda mulher.


Vivida por Renée Zellweger, ela parece ter a capacidade de sempre dizer as coisas erradas nas horas mais impróprias e agir de forma estranha nas situações mais improváveis. Quem nunca fez isso e ficou com vontade de se jogar em um buraco qualquer segundos depois disso?


Na época em que li ao livro, me identifiquei imediatamente com aquela figura desastrada. Hoje, ainda tenho um pouco da Bridget, principalmente no que se refere a dar mancadas fenomenais, perder as coisas mais inusitadas e ser um desastre em pessoa.


Já fui capaz de desviar meticulosamente de um copo que estava no chão e por causa disso tropeçar em outra coisa qualquer e, no fim das contas, quebrar dois copos de uma vez. Por outro lado, algumas coisas ficaram para trás e nessa fase da vida ela me lembrou uma colega de trabalho pra lá de divertida, que antes de qualquer coisa também sabe rir de si mesma e das tragédias particulares.


Com certeza, essa identificação e empatia com toda mulher, pelo menos em uma época da vida, faz com que a história tenha sido sucesso do mercado editorial e do cinema.

Não há uma sequência exata ou final previsível, o que faz com que o aproximemos ainda mais a vida real. Aposto que ao assistir ao filme você vai ter certeza que ela tem nome e endereço!

Play! Bom filme!

Veja o trailer

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