sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Harry Potter


Por Géssica Valentini

As fotos do jornal se mexem! Os quadros falam! Aos 24 anos, assistir Harry Potter pela primeira vez é uma experiência interessante, quase uma aventura. O novo filme, Relíquias da Morte – parte 1, estreou nos cinemas do mundo todo nas últimas semanas e trouxe muitas expectativas ao público, especialmente aos fãs de mais de uma década.

O filme é o sétimo da série inspirada pelos livros de J.K. Rowling. A autora levou cerca de 17 anos para escrever uma das histórias mais mirabolantes – e talvez por isso mais cativantes – da literatura mundial. Os cenários, as roupas, a caricatura de cada personagem, sem falar na magia, foram responsáveis pela venda de 400 milhões de exemplares, em 67 línguas diferentes, além da arrecadação de milhões de dólares em cada filme.

Nas primeiras cenas, com a notícia de que uma família de trouxas é assassinada, compreendi que precisaria deixar de lado qualquer aspecto de realidade e do preconceito que trouxera para a sala de cinema e ingressar em uma história cuja criatividade é fora do comum. Descobri que trouxas são famílias normais, não de bruxos, e que não estava diante de uma história para crianças, como imaginava. Há suspense do começo ao fim, além de cenas que deixaria muitos pequenos sem dormir à noite.

Para quem não conhece a trama, grande parte da narrativa se passa na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e aborda os conflitos entre Harry Potter e o bruxo das trevas Lord Voldemort. Este fora responsável pela morte dos pais de Harry, que, por sua vez, tornou-se o único capaz de fazer com que o Lord deixe de existir para sempre. Para conseguir isso, ele conta com a ajuda especialmente de Ron e Hermione, amigos inseparáveis desde o início da história.

Neste sentido, são explorados temas como amizade, traição, ambição, preconceito, coragem, lealdade, além da vida e da morte, embora tudo aconteça em um mundo mágico, com as próprias leis e possibilidades. Por isso, assisti-lo com os pés no chão torna-se impossível!

Este último filme cobre cerca de 60% do livro e a estratégia da Warner Bros, de dividir a história em duas partes, sem dúvida foi uma grande tacada mercadológica. Na parte mais interessante, a tela escurece. Aos curiosos, o próximo filme só deve ser lançado em julho do ano que vem. Até lá, para que ainda não leu, só resta o livro como alternativa...

Bom filme e ótimo fim de semana!



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